Jovens revelando amigo secreto!

Jovens revelando amigo secreto!

sábado, 22 de outubro de 2011

Jz 12.4-6

INTRODUÇÃO
Libertação. A
rrependimento Opressão

O livro de Juízes trata do assentamento do povo de Israel na terra prometida. Período que antecede a monarquia, aproximadamente 300 anos desde a morte de Josué. O governo se dava por meio de juízes. Apostasia
O texto trata da sexta apostasia do povo de Israel, que se encontrava quase totalmente entregue à idolatria. O castigo veio por meio dos amonitas. Clamaram ao Senhor, porém pela primeira no livro vemos que Deus se recusou a ouvi-los (Jz 10.16), lembrando-os dos livramentos anteriores (Jz 10.13).
I. CONTEXTO HISTÓRICO (Jz 10.6-12.7)
1. O homem Jefté, hb. “Deus abre” (11.1-11)
a) Filho de Gileade, famoso pela sua heróica ousadia;
- por ser filho de uma prostituta, foi expulso da casa de seu pai pelos outros irmãos, para não ter direito a herança;
- habitou na terra de Tobe (frutífera, boa), junto com homens levianos, indisciplinados e violentos;
- sua atuação se deu na porção oriental do país (transjordânia);
- tornou-se poderoso guerreiro, líder de um violento bando de aventureiros (roubos e assaltos);
b) Chamado de volta do exílio para liderar Israel no combate contra os amonitas (11.4-11)
- diante da opressão Israel reconhece a fama de Jefté, se humilham, colocando-o na posição de um pequeno rei;
- o indesejável torna-se desejável, de bastardo a rei local, da zombaria para aplausos;
- no meio da crise pessoas de atitudes se sobressaem, tenha atitude e sua vida vai mudar;
- o preço da ajuda era ser o líder no tempo de guerra e também de paz;
2. O livramento veio por intermédio de Jefté (Jz 11.12-40)
a) Tenta negociar a possessão das terras com o inimigo em vão;
- o Espírito do Senhor veio sobre ele, capacitando para a liderança militar;
b) Faz um voto precipitado a Deus, de que, ao retornar de Amom em paz, devotará a Deus a primeira pessoa que de sua casa sair ao seu encontro (11.30-31);
- sacrifício humano, mostra a situação dos valores morais e espirituais em Israel (Lv 18.21);
c) Subjuga Amom (11.32-33) e ao voltar para casa, em Mispá, é a sua própria filha que lhe sai primeiro ao encontro, correndo, com alegria pela vitória de Deus (11.34-40);
d) Jefté cumpre o seu voto, não mediante sacrifício humano, pagão, segundo os ritos do baalismo, mas devotando esta filha única ao serviço exclusivo na casa de Deus, para Seu louvor.
- tentou comprar favor de Deus, transformando o júbilo da vitória em comoção e tristeza;
II. CIÚMES DOS EFRAIMITAS (Jz 12.1-7)
1. O protesto dos efraimitas (12.1-4)
a) Se levantam contra Jefté porque não foram convocados para lutar contra Amom;
- descontentamento por Jefté ter negligenciado sua ajuda;
- havia disputa pela liderança do território, Jefté após a vitória ameaçava sua autoridade;
b) Na sua arrogância os efraimitas montam um exército e marcham contra Jefté;
- dá a entender pelo texto que os efraimitas foram convocados e negaram ajuda;
- Jefté atribui a vitória a Deus, mesmo com um exército desfalcado alcançou êxito;
- insultando os gileaditas de fugitivos e parasitas, não temeram o vitorioso Jefté;
c) O perigo da rebelião
- com hostilidade rejeitam as argumentações de Jefté, invejando sua vitória;
- contenda gerada por jactância, individualismo, fama, status, posição, ... trazem sérios prejuízos;
2. São repelidos por Jefté (12.5)
a) De uma guerra externa a uma guerra civil;
- os gileaditas tiveram uma vitória esmagadora, perseguindo e matando sem nenhuma compaixão;
b) O rio Jordão não podia ser atravessado em qualquer lugar;
- os gileaditas tomaram os vaus dos Jordão (lugares que se podiam passar);
- evitaram a fuga dos efraimitas;
3. A verdadeira identidade (12.6)
a) Na fuga os rebeldes não podiam ser distinguidos por sua aparência;
- os efraimitas ao chegarem a terra prometida se estabeleceram na parte central da Palestina, porém se mantiveram longe dos demais;
- não procuraram agregar as demais tribos, se opuseram a alguns personagens bíblicos, criaram seu próprio dialeto, perderam a antiga identidade;
- o perigo do nada a ver, tudo é lícito, ...;
b) O sotaque revela a origem;
- sabiamente todos aqueles que negavam origem efraimita eram submetidos a um teste de pronuncia;
- no Brasil temos vários sotaques que revelam a região de nascimento;
- os efraimitas não conseguiam pronunciar o som “x”, sendo assim facilmente detectados;
c) A senha para a vida era a palavra “chibolete”;
- chibolete significa grão de ceral;
- os efraimitas não pronunciavam “Chi” (xi) e sim “si”, isto é, sibolete;
- morrem ao todo, 42.000 efraimitas nos vaus do Jordão;
- este fato proporcionou o fim da guerra civil, conferindo a Jefté paz e descanso, por seis anos, quando morreu (12.7).

Neemias 13:23-25

III. A IDENTIDADE DO CRISTÃO
1. Os falsos cristãos terão um triste fim:
a) “Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.” (Mt 7.22-23);
- naquele dia o joio será separado do trigo e lançado no fogo (Mt 13.30);
b) Deus conhece o interior, não adianta fingir que é santo e salvo (1Sm 16.7; Pv 20.27);
- não adianta ficar na igreja e no mundo, quem age assim, saiba que Deus já o rejeitou (Mt 6.24);
- não adianta vestir-se como crente, falar como crente, se por dentro é sepulcro caiado;
- o lobo pode vestir-se como ovelha, produzir sons de ovelha, comer capim, mais ainda é lobo;
c) Sinais da decomposição:
- apatia, falta de tempo para a obra de Deus, desânimo, individualismo, inveja, egoísmo, auto-suficiência, subjugar o humilde, dissensão/fofocas, e outros males;
- a falta de comunhão com o corpo conduz o membro afastado a decomposição (pecado e morte);
2. Deus quer o todo e não o resto
a) Quando nos afastamos do Senhor e da igreja;
- desenvolvemos comportamentos diferentes daqueles que irão herdar a vida eterna (Gl 5.19-23);
- deixamos de expressar o fruto do Espírito, dando projeção ao homem carnal (1Pe 2.11);
b) A totalidade humana (Mc 12.30):
homem emocional;
®- “de todo o seu coração”
homem espiritual;
®- “de toda a sua alma”
homem racional;
®- “de todo o teu entendimento”
homem físico;
®- “de todas as tuas forças”
c) Falar “chibolete” é:
- ter intimidade com Deus e comunhão com o próximo;
- ser fiel em todo o tempo, fazendo a vontade do Pai (Mt 28.19-20; Lc 4.18-19; 2Pe 3.9);
- viver em santidade de vida pela orientação do Espírito Santo;
- refletir Cristo em nossa vida, para que o mundo seja transformado (Rm 12.1-2);
- é amar o próximo como Cristo nos amou (Ef 5.1-2).
d) Que identidade é a nossa? Que aparência temos?
- é difícil sabermos quem é cristão ou não.
- não há diferença na aparência: roupa, música, comportamento na sociedade, política,...
- vivemos uma crise de identidade onde viver o Evangelho é vergonhoso e o “ter” sobrepõe o “ser”;
e) Deus conhece os seus e com eles têm compromisso.
- vida em pecado, sem estar cativa a Jesus, não tem como ser abençoada (Jo 15.7);
CONCLUSÃO
“Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus; mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus.” (Mt 10.32-33)
“Logo depois, aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro: Verdadeiramente, és também um deles, porque o teu modo de falar o denuncia.” (Mt 26.73)
“Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego;” (Rm 1.16)
Como o mundo te vê? Como Deus te vê?

sábado, 27 de novembro de 2010

As bênçãos da contemplação

As bênçãos da contemplação

ONDE ESTÁ A BÊNÇÃO?
Salmo 103

1. INTRODUÇÃO

Estamos aqui, e temos estado, para sermos abençoados por Deus. A busca da bênção de Deus é uma constante em nossas vidas. Que seja sempre assim.
No entanto, o texto que lemos (salmo 103) nos diz que devemos abençoar a Deus. A expressão-chave é “bendize, oh minha alma, ao Senhor”, que podemos passar para “abençoa, oh minha alma, ao Senhor”.

O salmo 103 é um convite a que se bendiga a Deus por sua misericórdia, manifesta em benefícios testemunhados pelos seus filhos. O convite é dirigido a cada um de nós em particular

Salmos 103

[Salmo de Davi] Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome.

Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios.

Ele é o que perdoa todas as tuas iniqüidades, que sara todas as tuas enfermidades,

Que redime a tua vida da perdição; que te coroa de benignidade e de misericórdia,

Que farta a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia.

(1-5)

, a todos os que o temem (6-18) O SENHOR faz justiça e juízo a todos os oprimidos.

Fez conhecidos os seus caminhos a Moisés, e os seus feitos aos filhos de Israel.

Misericordioso e piedoso é o SENHOR; longânimo e grande em benignidade.

Não reprovará perpetuamente, nem para sempre reterá a sua ira.

Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos recompensou segundo as nossas iniqüidades.

Pois assim como o céu está elevado acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem.

Assim como está longe o oriente do ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões.

Assim como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece daqueles que o temem.

Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó.

Quanto ao homem, os seus dias são como a erva, como a flor do campo assim floresce. 6 ao 18

Passando por ela o vento, logo se vai, e o seu lugar não será mais conhecido.

Mas a misericórdia do SENHOR é desde a eternidade e até a eternidade sobre aqueles que o temem, e a sua justiça sobre os filhos dos filhos;

Sobre aqueles que guardam a sua aliança, e sobre os que se lembram dos seus mandamentos para os cumprir.

e ao cosmo inteiro (19-22).

19 O SENHOR tem estabelecido o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre tudo.

22 Bendizei ao SENHOR, todas as suas obras, em todos os lugares do seu domínio; bendize, ó minha alma, ao SENHOR.
Hoje este salmo nos servirá para considerarmos a natureza da bênção de Deus. Quando Ele nos abençoa?


2. SOMOS ABENÇOADOS POR DEUS QUANDO NÓS O ABENÇOAMOS EM RESPOSTA AOS SEUS BENEFÍCIOS (1,2, 20-22)

Pedir a bênção de Deus é uma atitude própria dos homens. A bênção de Deus é uma decorrência do seu caráter.

2.1. Quando o salmista nos conclama a bendizer a Deus, está pedindo uma resposta. Nossa religião é uma resposta; foi Deus quem tomou a iniciativa de nos amar (1Jo 4.19). Bendizer a Deus é, em si, uma bênção de Deus. Esta é a primeira das bênçãos. Nós não o faríamos, se não fôssemos abençoados primeiramente por ele.

2.2. Quando o salmista reforça o convite (“tudo o que há em mim”), insiste que esta bênção deve envolver a totalidade do nosso ser e não apenas alguma de suas dimensões. A contemplação de seus benefícios nos permite ficar em silêncio ou circunscrever o louvor ao tempo em que estamos no culto. Nossa bênção a Deus é fruto de um desejo interno profundo.
É verdade, como escreveu Agostinho, que a bênção já saiu de nossa boca quando nos pomos a cantar louvores. Cantamos por um tempo e ficamos em silêncio; mas: podem nossos corações ficar silenciosos diante da bênção do Senhor?
Por isto, quando estamos na igreja e cantamos um hino, nossas vozes entoam louvores a Deus como podemos; quando deixamos a igreja, deixemos nossas almas louvar a Deus. Quando estamos envolvidos no trabalho de cada dia, deixemos nossas almas louvar a Deus. Quando estamos comendo, lembremos do que disse o apóstolo: `Seja no comer e no beber, faça tudo para a glória de Deus'. (...) Quando estamos dormindo, deixemos nossas almas louvar a Deus. Não deixemos que pensamentos ruins surjam; não deixemos que a maquinação do roubo se forme; não deixemos que os planos voltados para o erro nos envolvam. Que a nossa inocência enquanto dormimos seja voz das nossas almas. (Agostinho - tradução adaptada)

2.3. O pecado nos impede de vermos os benefícios de Deus.
De fato, só podemos ver os benefícios do Senhor se tivermos consciência de nossos pecados. (Agostinho)

2.4. Tendemos, erroneamente, a nos lembrar apenas dos benefícios grandiosos (espetaculares). [Digressão: nossa época é a do espetáculo e acabamos querendo um Deus espetacular, um culto espetacular. Só não queremos um compromisso espetacular...]
O salmista nos recomenda a lembrar de todos, não esquecendo nenhum, nem aqueles que Zacarias chama de “humildes começos” (Zc 4.10).
Porque, quem despreza o dia das coisas pequenas? Pois esses sete se alegrarão, vendo o prumo na mão de Zorobabel; esses são os sete olhos do SENHOR, que percorrem por toda a terra.

3. SOMOS ABENÇOADOS POR DEUS QUANDO RECONHECEMOS A SUA MISERICÓRDIA PARA CONOSCO (3-16)

Antes de pedirmos uma bênção a Deus, lembremos que já nos abençoou.

3.1. O salmista nos traz à memória o quanto Deus é misericordioso, para reforçar o convite a que nós o abençoemos (3-12)
. Ele olha para sua experiência pessoal (3-5) e vê que tudo o que era e tinha vinha de Deus:
— a salvação (3a - perdoando as iniqüidades);
— a força para vencer sua tendência para o mal (3b - curando as enfermidades, isto é: o perdão remove o pecado, mas não remove nossa tendência para o pecado);
— o livramento da depressão espiritual (4);
— a prosperidade material (5a - entendida como o suficiente para a vida);
— o vigor físico em meio a/depois da experiência da fraqueza (5b)

. Ele olha para a história do seu povo (da nossa igreja, da nossa família, podemos dizer) por meio da Bíblia (6-7) e nota que a sua justiça é radicalmente diferente da nossa:
— Ele é paciente (8 - sem a nossa pressa de fazer justiça...);
— não guarda (alimenta) as tristezas que lhe trazemos (9);
— não usa o nosso método (justiça retributiva) de fazer o bem (10-12).

Esta contemplação nos tira o medo do fracasso e põe em nosso lábio o louvor completo.

3.2. O salmista nos mostra que a bênção de Deus é sempre imerecida (14-16)
A descrição, perfeita descrição, que o salmista faz de nós não deixa dúvida que não merecemos ser abençoados por Deus. Antes, pelo contrário.
Embora nós sejamos o que sejamos, ou talvez por isto, ele nos faz justiça (a sua, não a nossa): isto é: Ele nos abençoa.
Logo, não é algo que possamos merecer, que possamos planejar, que possamos conquistar.

4. SOMOS ABENÇOADOS POR DEUS QUANDO NÓS O TEMEMOS (17-18)

Cumprimos o pacto que fizemos um dia com Deus, não recordando o pacto, pela memória, mas vivendo-o. Não basta conhecer (sentido racional), é preciso pôr em prática (sentido existencial) a aliança.

4.1. O salmista nos mostra que precisamos ir além da memória (18)
Não basta contemplar as ações de Deus em nossas vidas, na historia e na natureza. Precisamos transformar a memória em algo que invada o nosso ser por inteiro.

4.2. De nós só é pedida a fé, para sermos abençoados (17)
Uma certa teologia do pacto diz que, se cumprirmos a nossa parte no pacto com Deus, Ele cumprirá a sua parte. No entanto, só precisamos temer ao Senhor. A fé não é uma cara diferente para as obras. A fé (abandono de si mesmo, negação de si mesmo, temor ao Senhor, etc.) é muito difícil; a obra (ação humana) é fácil.
[EXCURSO: Não estamos nós colocando a fé em segundo plano (isto é: em plano nenhum), contentando-nos apenas com as obras. Não pode ser o nosso culto (este culto que prestamos a Deus) uma forma de obra? — DESENVOLVER ]
O culto deve ser uma experiência de vida e não um intervalo em nossas vidas.

, “se você não trouxe Deus de casa, não vai encontrá-lo na igreja”.
Se o culto for uma expressão do seu bendizer a Deus, você o encontrará aqui, porque O trouxe consigo. O culto não é uma obra; é uma experiência de fé.

( primeira conclusão )

A bênção não é uma troca entre Deus e homem. Deus não faz negócio com o homem.
A bênção não é uma conquista humana, mas uma dádiva de Deus.
“Grita com tua voz, se há alguém para ouvi-la; cala tua voz, se não há ninguém para te ouvir. Nem sempre há quem que queira ouvir o que vai dentro de ti” (Agostinho)

NUNCA DESISTA DOS TEUS SONHOS

Texto Bíblico:

(Jó 14.7) “Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos.


1. MOTIVOS DA FALTA DE ESPERANÇA

* É não querer deixar o pecado - Êxodo 32.9 Disse mais o SENHOR a Moisés: Tenho visto a este povo, e eis que é povo de dura cerviz.

* É ser insensível a repreensão - Provérbios 29.1 O Homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz, de repente será destruído sem que haja remédio.

* É não crer nos juízos divinos - Provérbios 19.29 Preparados estão os juízos para os escarnecedores, e os açoites para as costas dos tolos.

2. QUANDO AINDA RESTA A ESPERANÇA

* Ele nos sustenta pela sua soberania - Sl 66.9 Ao que sustenta com vida a nossa alma, e não consente que sejam abalados os nossos pés.

* Ele é fiel com as suas promessas - Mt 28.20 Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.

* Ele tem alianças com aqueles que crê - Números 23.19 Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?

3. PORQUE DEVEMOS TER ESPERANÇA

* Porque Ele é um Deus de misericórdia - Lamentações 3.22 As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim;

* Porque Ele é um Deus de maravilhas - Sl 40.5 Muitas são, SENHOR meu Deus, as maravilhas que tens operado para conosco, e os teus pensamentos não se podem contar diante de ti; se eu os quisera anunciar, e deles falar, são mais do que se podem contar.

* Porque Ele é um Deus que nos atende -: Sl 40.1 Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.

ESCOLHA: ARREPENDIMENTO OU CONDENAÇÃO
Texto Bíblico: Isaías 1.18 Vinde então, e argüi-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.
1. DEUS CHAMA PARA RACIOCINAR COM ELE
* Só Ele tem o poder de lançar a alma no inferno - Lucas 12.5 Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei.
* Só Ele tem o poder de curar e perdoar o pecador- Mateus 9.6 Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados (disse então ao paralítico): Levanta-te, toma a tua cama, e vai para tua casa.
* Só Ele tem o poder de tornar a maldição em benção - Levítico 26.9 E para vós olharei, e vos farei frutificar, e vos multiplicarei, e confirmarei a minha aliança convosco.
2. DEUS QUER MOSTRAR O MAL DO PECADO
* O mal do pecado marca a alma como um tintura - Isaías 1.18a...Vinde então, e argüi-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve;
* O mal do pecado suja a alma como uma mancha - Isaías 1.18b...ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.
* O mal do pecado penetra na alma para não sair - Marcos 7.23 Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem.
3. DEUS TEM O REAGENTE QUE REMOVE O MAL
* A remoção desse mal tem inicio pela conscientização - Lucas 15.17 E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
* A remoção desse mal se efetua pelo arrependimento - 2 Coríntios 7.9 Agora folgo, não porque fostes contristados, mas porque fostes contristados para arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus; de maneira que por nós não padecestes dano em coisa alguma
* A remoção desse mal vem pelo desejo de purificação - Salmo 51.7 Purifica-me com hissope, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais branco do que a neve.

SINTOMAS DE UM CORAÇÃO DOENTE

Texto Bíblico: Oséias 10.2 O seus coração é falso; por isso, serão culpados

1. IDENTIFIQUE AS CAUSAS DA DOENÇA
* A base da sua fé é mais as obras do que a graça -
Tiago 4.6 Antes, ele dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.
* O meio da sua fé é mais o mundo do que o Senhor -
I João 2.15 Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
* A visão da sua fé é mais o terreal do que Jesus -
Colossenses 3.5 Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria;
2. IDENTIFIQUE OS EFEITOS DA DOENÇA
* Não amar a Deus na sua totalidade -
Marcos 12.30 Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento.
* Não adorar a Deus com sinceridade -
Tiago 4.5 Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes?
* Não servir a Deus com fidelidade -
Mateus 6.24 Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.
3. IDENTIFIQUE OS REMÉDIOS DA DOENÇA
* Se esforçar em render mais para o Senhor -
Josué 1.9 Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o SENHOR teu Deus é contigo, por onde quer que andares.
* Se conscientizar e lutar para continuar salvo -
Mateus 11.12 E, desde os dias de João o Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele.
* Se doar mais pois o Senhor se deu totalmente -
Tito 2.14 O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.

domingo, 23 de maio de 2010

Conflitos Interpessoais
Gênesis 13:5 Ló, que ia com Abrão, também tinha rebanhos, gado e tendas.
Gênesis 13:7 Houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló. Nesse tempo os cananeus e os ferezeus habitavam essa terra.
Gênesis 13:8 Disse Abrão a Ló: Não haja contenda entre mim e ti e entre os meus pastores e os teus pastores, porque somos parentes chegados.
Gênesis 13:10 Levantou Ló os olhos e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada (antes de haver o SENHOR destruído Sodoma e Gomorra), como o jardim do SENHOR, como a terra do Egito, como quem vai para Zoar.
Gênesis 13:11 Então, Ló escolheu para si toda a campina do Jordão e partiu para o Oriente; separaram-se um do outro.
Gênesis 13:12 Habitou Abrão na terra de Canaã; e Ló, nas cidades da campina e ia armando as suas tendas até Sodoma.
Gênesis 13:14 Disse o SENHOR a Abrão, depois que Ló se separou dele: Ergue os olhos e olha desde onde estás para o norte, para o sul, para o oriente e para o ocidente;
Filipenses 2:14 ¶ Fazei tudo sem murmurações nem contendas,

É natural que ocorram conflitos nas relações humanas. É como o atrito que existe entre as engrenagens de um motor. Porém, há uma solução bem simples para isso: basta que o motor seja desmontado e que cada peça seja cuidadosamente guardada em uma embalagem separada. O conflito estará resolvido, mas o motor já não existirá, nem as suas inúmeras utilidades. Não haverá choques, nem desgastes. Também não haverá movimento nem produção de energia. Temos então uma solução destrutiva e inadequada.
Assim também acontece no Corpo de Cristo. Já nos primeiros anos da era cristã, aconteciam desentendimentos e colisões humanas na igreja.
Em Atos 15.39 Houve entre eles tal desavença, que vieram a separar-se. Então, Barnabé, levando consigo a Marcos, navegou para Chipre.
temos o relato de um desacordo entre Paulo e Barnabé. Outro exemplo é o que acontecia na igreja de Corinto. Paulo disse que havia entre eles dissensões
(I Cor.11.18). 18 Porque antes de tudo ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões; e em parte o creio.

O mesmo apóstolo escreveu aos gálatas comparando-os aos animais, tamanha era a agressividade entre eles
(Gálatas 5.15). 15 Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos.
Mencionamos alguns exemplos que, apesar de terem em comum a questão do conflito, têm diferenças profundas e evidentes que estão relacionadas às origens do problema. Precisamos perguntar: por quê está acontecendo esse conflito?
Vamos mencionar aqui quatro tipos de causa: pessoal, doutrinária, carnal e diabólica.
1 - Causa pessoal - Ocorre quando os conflitos se dão por uma questão de gosto, opinião, opção ou estilo individual. Por exemplo, se uma família vai viajar, alguns podem preferir a praia, outros, o campo. Esse tipo de conflito é natural, mas precisa ser bem conduzido e bem resolvido para não gerar problemas maiores. Enquadra-se nesse item o caso de Paulo e Barnabé, cuja questão foi em torno de uma viagem e se deveriam ou não levar consigo o jovem Marcos.
2 - Causa doutrinária - É o caso de haver dentro da igreja um grupo que defende uma interpretação bíblica sobre um assunto e outro grupo que entende diferente. Foi a situação da igreja de Corinto. Esse tipo de desentendimento não pode ser simplesmente desconsiderado nem sumariamente proibido. O próprio Paulo não proibiu nem poderia fazê-lo. Disse até que isso poderia ser necessário. Certamente, se surge uma heresia na igreja, é bom que surja o conflito para que o mal seja eliminado, esteja ele do lado que estiver. Quando existe um corpo estranho no organismo, como uma farpa de vidro ou um espinho, é natural que haja o inchaço, a dor, e talvez até a febre, como sinais que alertam contra uma anomalia. E assim continua até que o mal seja extirpado. Este tem sido o principal motivo do surgimento de tantas denominações evangélicas: conflitos doutrinários. Tais problemas devem ser resolvidos pelos líderes eclesiásticos, conforme modelo de
Atos 15.7,28,29. 7 Havendo grande debate, Pedro tomou a palavra e lhes disse: Irmãos, vós sabeis que, desde há muito, Deus me escolheu dentre vós para que, por meu intermédio, ouvissem os gentios a palavra do evangelho e cressem.
28 Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo, e a nós, não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias:
Para tão nobre tarefa, é mister que os líderes estejam cheios do Espírito Santo, como também é biblicamente natural que estejam
(At.6.3). 3 Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço3 - Causa carnal –O problema dos gálatas foi a carnalidade, isto é, a condução da vida e do comportamento de acordo com as inclinações da natureza pecaminosa, a qual está diretamente ligada aos desejos físicos e egoístas. Observe que o conflito de causa pessoal ou doutrinária pode ser também carnal, bastando que um dos envolvidos esteja dominado pela carnalidade. A própria heresia, que, a princípio pode surgir de uma simples falta de entendimento bíblico, pode também ser obra da carne, conforme
Gálatas 5.20 20 idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções,

É o caso de pessoas que "forçam" a interpretação de textos bíblicos para atender aos seus próprios desejos carnais. O conflito carnal entre os gálatas tinha cunho doutrinário mas parecia envolver também a cobiça por posições de destaque ou desejo de reconhecimento
(Gálatas 5.26). 26 Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros.
1 Daí surgiam as disputas dentro da igreja. Sobre esse tipo de discórdia, veja também

Tiago 4.1-2
1 ¶ De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne?
2 Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis;

4 - Causa diabólica - Muitos conflitos são, certamente, idealizados por Satanás. Ele é o maior semeador de contendas entre os irmãos, mas o que ele faz na maioria das vezes é "aproveitar a nossa lenha para fazer sua fogueira"
Provérbios 26:20
Sem lenha, o fogo se apaga; e, não havendo maldizente, cessa a contenda.. Então, os conflitos pessoais, que podem ter até uma causa natural, ou os conflitos carnais e doutrinários, podem acabar se tornando instrumento nas mãos do inimigo. O seu maior desejo é ver o povo de Deus lutando consigo mesmo, quando deveríamos, juntos, lutar contra as forças das trevas. Veja que isso foi o que ele fez no céu, até que os anjos, que antes faziam parte do mesmo exército, começaram a lutar entre si, surgindo então o exército demoníaco.

Como foi exposto no início, alguns conflitos podem ter causas naturais e outros podem até ser necessários. Contudo, o perigo sempre existe. O conflito é como o fogo. Muitas vezes utilizamos o fogo em nossas casas. Ele é necessário, útil, embora se trate de uma força destruidora. Se perdermos o controle sobre o fogo que usamos, então tudo pode ser destruído repentinamente.
O conflito precisa ser administrado, controlado, afim de que não se desenvolva numa seqüência mortal como esta: discordância, discussão, contenda, divisão, guerra.
A discordância é normal. Somos pessoas diferentes e muitas vezes teremos pontos de vista distintos e preferências divergentes. A discordância pode fazer com que cada um parta num sentido diferente. Foi o que aconteceu com Paulo e Barnabé. Cada um viajou para um lugar diferente. Entretanto, se o problema é entre marido e mulher, não é bom que cada um saia numa direção, ou, se a questão é doutrinária e existe boa intenção nas pessoas envolvidas, então será útil e necessário que se passe à discussão, a qual não é sinônimo de briga mas de debate, exposição de idéias com o objetivo de se chegar a uma conclusão proveitosa. Discutir a questão é melhor do que o silêncio, o qual pode ocultar o problema e criar inimizades.
A contenda acontece quando uma das partes quer impor a sua idéia, ou quando a parte que deveria se submeter se nega a fazê-lo
II Tm.3.8). 8 E, do modo por que Janes e Jambres resistiram a Moisés, também estes resistem à verdade. São homens de todo corrompidos na mente, réprobos quanto à fé;
A bíblia diz que "ao servo do Senhor não convém contender, mas ser manso para com todos." (II Tm.2.24). Chegamos ao nosso limite. Daí em diante, o fogo começa a se alastrar.
A divisão já é uma atitude extrema. Em alguns casos ela é correta, em outros não (Salmo 1.5; 5 Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos.

I João 2.19). 16 Evita, igualmente, os falatórios inúteis e profanos, pois os que deles usam passarão a impiedade ainda maior.


Contudo, mesmo que seja necessária, a divisão não deve ser estimulada por nós, cristãos, já que Deus não nos deu o poder para separar o joio do trigo (Mateus 13.30). O problema se agrava quando, depois da divisão, as partes querem continuar o conflito. Então, está declarada a guerra.

ADMINISTRANDO O CONFLITO

Antes de tudo, devemos perguntar: Vale a pena começar a questão?
Cada um deve fazer a si mesmo esta pergunta antes de levantar uma polêmica. Analise a causa do conflito antes de começá-lo. Será que vale a pena criar um problema no ônibus por causa de 1 centavo de troco? Quanto vale a nossa paz e a tranqüilidade da nossa consciência? Algumas pessoas acham que sempre devem brigar por seu direito. O apóstolo Paulo nos orienta que, algumas vezes, em determinados casos, é melhor o cristão sofrer algum dano do que criar uma disputa
(I Cor.6.77 O só existir entre vós demandas já é completa derrota para vós outros. Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano?
Afinal, não foi isso que Cristo ensinou, quando falou em "dar a outra face", "entregar a capa" e "caminhar a segunda milha"?
Dê a Deus a oportunidade de resolver o problema. Ore ao Senhor antes de agir ou falar.
Outro ponto a ser observado: Se você começar a questão, terá condições de levar até às últimas conseqüências, ou sairá envergonhado no meio da briga?
(Lc.14.28). 28 Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir?
Portanto, muitas vezes, o melhor é não iniciar o conflito. Muitos problemas seriam evitados se parássemos para refletir antes de começar.
No meio do caminho: Como conduzir o conflito?
Como dissemos, o conflito pode ser necessário. Nesse caso, precisamos saber administrá-lo, dirigindo bem nosso barco por entre as ondas, sem deixá-lo virar. Existe uma tênue linha que separa uma discussão sadia de uma contenda. Precisamos então ter em mente alguns limites que não ultrapassaremos. Nossas discussões deverão ser pautadas pelo respeito. Não devemos usar palavras torpes ou agressivas, pois estas têm o poder de suscitar a ira (Pv.15.1). 1 ¶ A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. Palavras mansas e sadias podem desarmar o ânimo agressivo da outra parte
Tito 2.8). 8 Linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós.
Um conflito mal conduzido resultará em ofensas e deixará marcas. Podemos expor nossas opiniões, por mais divergentes que sejam, sem usar de agressividade.
Se vamos discutir sobre alguma coisa, precisamos deixar o orgulho de fora da conversa. Em algum momento, poderá ser necessário admitir que o outro está certo. E, se não estiver, talvez possamos desistir do conflito a favor da outra parte. Logicamente, não devemos aceitar o pecado nem o erro, mas muitas vezes não é isso que está em jogo, e podemos muito bem abrir mão da nossa proposta em benefício do nosso próximo. Isso pode ser um sinal de maturidade. Veja o exemplo de Abraão que, podendo escolher a terra diante de si, deixou que Ló escolhesse primeiro. Será que as minhas idéias devem prevalecer sempre? A opinião dos outros está sempre errada? Quem pensa ou age desse modo está carente de humildade e tem a grande habilidade de criar confusões por onde anda.
Se a discussão parece não produzir acordo, então é bom que a mesma seja interrompida. Se uma das partes é autoridade sobre a outra, então caberá a essa pessoa decidir sobre o assunto, ou voltar à questão em outra ocasião.

Depois da tempestade: O que fazer?
Se a contenda aconteceu, será necessário um conserto. É natural que muitos ímpios sejam irreconciliáveis, incapazes de perdoar. Porém, não faz sentido um cristão guardar mágoa contra ninguém e, principalmente, contra outro irmão em Cristo. Não é um procedimento cristão um irmão ficar com raiva do outro, deixar de conversar, ficar "de mal". O Senhor nos mandou amar os nossos inimigos. Se não começarmos amando os nossos irmãos, como seremos capazes de amar os inimigos? Se você foi ofendido, perdoe. Não espere que o agressor venha pedir perdão. Perdoe. Seja qual for a ofensa. Perdoe. Mais do que isso Jesus sofreu, e mesmo assim perdoou. Se você ofendeu, peça perdão. O perdão é o remédio divino para os conflitos mal conduzidos e mal resolvidos. A falta do perdão torna-se uma chaga na alma. A mágoa guardada causa maior mal a quem a guardou. Se não perdoarmos aos nossos ofensores, também Deus não nos perdoará (Mt.18.35 Mt.6.12-15). Isso é muito sério. Se não perdoarmos aos nossos irmãos em Cristo, estaremos interrompendo o fluir da bênção de Deus através do Corpo de Cristo. Esse tipo de problema causa frieza espiritual. Cada membro depende do outro para receber a corrente sangüínea, assim como os galhos da videira dependem uns dos outros para receber a seiva. Se existirem bloqueios entre nós, a produção do fruto do Espírito ficará comprometida.
A Bíblia nos ensina a amar, suportar e sujeitar uns aos outros (Ef.4.1-6). O apostolo Paulo usou a palavra "suportar" porque já sabia que o relacionamento entre os irmãos teria muitas dificuldades. Contudo, não deixaremos de ser irmãos.


PRINCÍPIOS PREVENTIVOS

No início desse artigo, comparamos os conflitos interpessoais com o atrito entre as peças de um motor em funcionamento. O que podemos fazer para reduzir esse atrito e minimizar seus efeitos negativos? Lubrificar o motor. O óleo é um símbolo bíblico do Espírito Santo. Precisamos dessa unção em nossas vidas. Assim, quando formos atacados por alguém, teremos uma palavra mansa para aplacar-lhe o furor. Teremos o amor do Senhor em nossos corações, o qual produzirá sempre uma pré-disposição de aceitar os irmãos. Essa pré-disposição não permitirá o preconceito. Então, não haverá entre nós barreiras, muitas das quais se formam sem a menor razão. A operação do Espírito Santo será o antídoto contra as antipatias gratuitas e desmotivadas, e também o remédio para as mágoas e as inimizades. Esta unção nos torna capazes de renunciar, de negar a nós mesmos, considerando que o nosso irmão é superior (Fp.2.3), é digno de todo o nosso respeito e de todo o nosso apreço.
Parece até que estamos falando de uma utopia. Contudo, esse estilo de vida é a proposta de Deus para nós, afim de que não sejamos um reino dividido, mas um corpo que, unido por juntas e medulas possa crescer na presença do Senhor (Ef.4.16).
A arte de calar________________________________________
“Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para se irar”. (Tg.1.19)
É muito importante a capacidade de se comunicar de modo claro e eficiente. Contudo, saber calar também é algo valioso e ainda mais difícil.
As palavras têm um grande poder e, uma vez ditas, não podem ser recolhidas. São como flechas que, tendo sido atiradas, não podem ser contidas pelo flecheiro. Notamos, portanto, a importância do controle sobre as palavras, de modo que sejam liberadas com prudência e “economia”, pois “na multidão de palavras não falta transgressão; mas o que refreia os seus lábios é prudente” (Pv.10.19). Existem circunstâncias em que o melhor a fazer é manter o silêncio.
“Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do Senhor” (Lm.3.26).
- Quando estamos sob forte tribulação ou logo após um fracasso, temos a tendência de falar bobagens, inclusive murmurando contra Deus, como fizeram os israelitas diante das intempéries e privações do deserto (Nm.11.1-10; 14.2). No meio das dificuldades, louvemos ao Senhor e não murmuremos. “Para que a minha alma te cante louvores, e não se cale. Senhor, Deus meu, eu te louvarei para sempre” (Salmo 30.12). “Em tudo dai graças porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” (I Tss.5.18). Se não conseguimos louvar, calemo-nos.
- Quando vemos o erro, o pecado ou insucesso de outra pessoa, nossa língua parece procurar os ouvidos de alguém para contar a notícia. Se não pudermos falar algo para ajudar nosso próximo, é melhor que nos calemos. Às vezes o caso exige denúncia ou conselho, mas normalmente a questão não é essa e acabamos cometendo a maledicência e a difamação. Temos um tribunal dentro de nós: a consciência, e queremos aplicá-la sobre os outros, como se tivéssemos o direito de julgá-los e condená-los
(Tg.4.11-12). 11 ¶ Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão ou julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz. 12 Um só é Legislador e Juiz, aquele que pode salvar e fazer perecer; tu, porém, quem és, que julgas o próximo?

Dessa forma, atraímos condenação sobre nós mesmos (Tg.5.9). 9 Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados. Eis que o juiz está às portas.- Quando vemos operações sobrenaturais, uso de dons espirituais ou mesmo práticas litúrgicas no meio cristão que porventura sejam diferentes das nossas, não devemos ser apressados na crítica ou condenação. Não somos obrigados a gostar nem concordar com tudo, mas a pressa em nos pronunciarmos a respeito pode levar ao pecado. Na maioria das vezes, é melhor calar (Mt.12.22-37; At.5.33-40).
- Quando orarmos, não sejamos exagerados em nossas frases, pois podemos estar mentindo, principalmente no que diz respeito aos votos. É melhor evitá-los do que prometermos aquilo que não podemos cumprir. Tal atitude pode trazer a punição divina sobre nós.
“Chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos... Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma na presença de Deus... portanto, sejam poucas as tuas palavras. Porque, da multidão de trabalhos vêm os sonhos, e da multidão de palavras, a voz do tolo... Melhor é que não votes do que votares e não pagares. Não consintas que a tua boca faça pecar a tua carne, nem digas na presença do anjo que foi erro; por que razão se iraria Deus contra a tua voz, e destruiria a obra das tuas mãos?” (Ec.5.1-7).
“O Senhor está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra” (Hab.2.20).
“Irai-vos e não pequeis; consultai com o vosso coração em vosso leito, e calai-vos” (Salmo 4.4).
“A morte e a vida estão no poder da língua. Aquele que a ama comerá do seu fruto” (Pv.18.21)
“Por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado” (Mt.12-37).
“A palavra dita a seu tempo, quão boa é!” (Pv.15.23)
“Como maças de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo” (Pv.25.11)
“Vês um homem precipitado nas suas palavras? Maior esperança há para o tolo do que para ele” (Pv.29.20).
“Se alguém não tropeça em palavra, esse é homem perfeito, e capaz de refrear também todo o corpo” (Tg.3.2).
“O que guarda a sua boca preserva a sua vida; mas o que muito abre os seus lábios traz sobre si a ruína” (Pv.13.3).
"O que guarda a sua boca e a sua língua, guarda das angústias a sua alma" (Pv.21.23).
“Até o tolo, estando calado, é tido por sábio; e o que cerra os seus lábios, por entendido” (Pv.17.28).
Se falarmos, que seja para a edificação (Ef.4.29). Sempre que possível, nossas palavras devem ser positivas.
O domínio próprio é parte do fruto do Espírito. Que ele nos ensine a calar ou falar quando for preciso. Que não pequemos pela omissão nem pela precipitação. Que o Senhor nos dê sabedoria para administrar o poder dos nossos lábios, de modo que ele seja usado somente para a glória de Deus.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

CINCO DECISÕES TOMADAS TARDE DEMAIS

CINCO DECISÕES TOMADAS TARDE DEMAIS

Lc 16:19-31

Introdução:

* A Bíblia diz que o nosso Deus, é o Deus de toda a Graça – Isto significa, que Ele é o Deus das oportunidades
* É interessante que quando a Palavra diz, que seu amor e Graça são demostrados com urgência – 2 Co 6:2
* No entanto, para demostrar seu Juízo e Justiça – Ele faz de maneira lenta (quer que o homem se arrependa e seja salvo).
* Nesta famosa parábola – Jesus fala de dois homens: O mendigo Lázaro e o impiedoso rico. Para ambos, foram dados dias sobre a Terra – dias de escolha – dias de oportunidades: De servir a Deus ou não.
* Lázaro escolheu o melhor: Apesar de seu estado miserável, temeu a Deus.
* O rico, por sua vez, em vida não temeu ao Senhor – antes, desprezou sua Palavra...E, agora na Eternidade – resolve tomar Cinco Decisões – pena que as tomou tarde demais:

1. ELE ERGUEU OS OLHOS –

Lc 16:23 “E, no Hades, ergueu os olhos estando em tormentos...”

• Deus criou o homem para que este olhasse sempre para cima. A palavra homem significa: Aquele que olha para cima.

• No entanto, a queda fatal – o peso terrível do pecado, o fez olhar para a direção contrária (olhar só para baixo)

• Lc 13:10-13 – A mulher encurvada – É o fiel retrato do homem no pecado

• Sabendo que o homem gosta de olhar para baixo – Salomão aconselha – Pv 15:24

• Paulo, de igual modo – Cl 3:1-3

• Mas, que tristeza, o rico ergue os olhos tarde demais... Ele durante todos os anos de sua vida, fixou seus olhos nos prazeres da carne, na luxuria do mundo, nas riquezas temporais, nos muitos bens que possuía...

• A Bíblia reconhece – que: Como é nossa visão, assim será nossa vida: - Lm 3:51 “O meu olho move a minha alma...”

1º.) Olhar para Jesus significa Salvação – Is 45:22

2º.) Olhar para Jesus significa Segurança – (Pedro afundou nas águas)

3º.) Olhar para Jesus significa Vitória – Hb 12:1,2

4º.) Olhar para Jesus significa receber entendimento – Sl 34:5

• Se olho p/ baixo vejo derrota.......P/cima: Vejo vitória

Se olho p/ baixo vejo pecado........P/cima: a Santidade de Deus

Se olho p/ baixo, desanimo............P/cima: recebo forças

Se olho p/ baixo, fracasso.............p/cima: Subo como águia

Se olho p/ baixo, escassez............p/cima: Vejo a Provisão/Tg1:17

Se olho p/ baixo, doença...............p/cima: Vejo o Médico

Se olho p/ baixo, calamidades......p/cima: Vejo Deus no controle

Se olho p/ baixo, o diabo rugindo como um leão........................p/cima: Vejo o Leão da Tribo de Judá no trono

Se olho p/baixo, portas fechadas....p/cima...vejo uma porta aberta no Céu

Se olho p/baixo, escuto o doutor dizer: Não há mais esperança.........p/cima...escuto: Ex 15:26

Se olho p/ baixo, vejo tudo o que passa......p/cima, a Cidade eterna – a Nova Jerusalém, a cidade futura

• Ilustr:( qualquer seguidor de uma falsa religião ou filosofia – ao falar de seu líder, sempre olha para baixo – Um salvo em Cristo, ao falar de seu Senhor, olha para cima - Sl 123:1)

2. ELE OROU –

Lc 16:24 “E, clamando disse...”

* Este homem passou a vida toda, e nunca fez uma oração. Quantas pessoas vivem a vida toda e nunca falarem com Deus...

* Orar não é bom ??? – Sim – Mas, quando oramos enquanto é tempo
* Os 10:12; Hb 4:14; Salmo 69:13 Farei a minha oração em tempo aceitável.

* Exemplos:

1º.) Davi – Salmo 34:6; 54:17

2º.) O cego de Jericó – Mc 10:46-52

3º.) O ladrão arrependido – Lc 23:42,43

* Já se buscou saber – Se o maior círculo ou grupo de oração, está na Guatemala...Pensacola....Toronto...Camboriú.....ou mesmo em Seul, Coréia do Sul...

Tenho uma informação estarrecedora: ESTÁ NO INFERNO !...

- Oram sem cessar, oram com clamores, todos oram... Mas, não existem respostas para estas orações.

* Hoje é o dia de clamar, o tempo de buscar ao Senhor é hoje – Jr 33:3, Is 55:6

3. RECONHECEU A AUTORIDADE ESPIRITUAL DE ABRAÃO -

Lc 16:24 “...Abraão, meu pai...”

* Este homem, por certo era israelita...

* Durante, toda sua vida dissoluta e impiedosa – tinha uma visão errada do patriarca e líder maior de seu povo, Abraão (Uma visão distante – apenas histórica...)

* Jamais se deixou influenciar pela liderança espiritual de Abraão – Sua Fé – Sua fidelidade a Deus – Sua renúncia e sacrifício – Sua visão celestial - Hb 11
* No inferno – tarde demais – reconhece Abraão como seu líder – Chama-o de “Meu pai...”-v.24

* Deus respeita tanto o princípio de autoridade espiritual (delegada por Ele mesmo), que quando se revelava aos seus servos – se identificava: “EU SOU O DEUS DE ABRAÃO, DE ISAQUE E DE JACÓ !”

* Jesus quando fala de sua Obra Redentora – Reconhecendo Abraão como o líder maior em Israel, diz: “Abraão viu o meu dia e se alegrou” – Jo 8:56

* Deus rege todas as coisas através de princípios de autoridade...

* Por que é tão grave o pecado de rebelião ? Deus o coloca como: Pior que ser feiticeiro – 1 Sm 15

Este pecado é o que mais acende a ira de Deus – porque fere o princípio de autoridade, criado por Ele:

-Rm 13:1 “Porque não há autoridade que não venha de Deus...”

* Toda insubordinação, desobediência à Liderança espiritual colocada por Deus é imitar o diabo. Foi ele o primeiro a desreipeitar a Autoridade – Is 14; Ob 1:4; Lc 10:18

* Quando se peca contra a Santidade – existe um grau de gravidade. Há perdão – mediante o arrependimento. No entanto, pecar contra a Autoridade de Deus é muito grave, é pecado hediondo – Porque é um pecado contra Deus.

* A Obra de Deus é a coordenação da Autoridade –
* Miriã e Arão se insurgiram contra a autoridade do líder Moisés – Falaram contra esta autoridade – Conseqüência:

1º.) Deus ficou irado contra eles

2º.) A nuvem se afastou da Tenda

3º.) Imediatamente, Miriã ficou leprosa

4º.) Atraso na viagem por 7 dias

* Coré (levita), Datã e Abirão – um exemplo trágico – E também nos ensina – que Deus e a autoridade delegada por Ele é inseparável de sua Pessoa.

* Meus irmãos – Não sejamos como o rico insensato desta parábola – Que somente na eternidade reconheceu a autoridade espiritual de Abraão.

4. PEDIU ÁGUA –

Lc 16:24 “...tem misericórdia de mim e manda a Lázaro que molhe na água a ponta de seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.”

* Devemos considerar que o rico não está pedindo – H2 0, pois na dimensão espiritual – os valores são espirituais.

* Então, que água é esta ?

1ª.) É a água que refrigera a alma – Sl 23:2,3

2ª.) É a água que traz alegria – Is 12:3

3ª.) É a água oferecida – Is 55:1

4ª.) É a água viva desprezada por Israel – Jr 2:13

5ª.) É a água do rio da visão de Ezequiel – Ez 47

6ª.) É a água que Jesus ofereceu – Jo 4:10; 7:37-39

7ª.) É a água que saiu do lado ferido de Jesus – Jo 19:34

8ª.) É a água que verte do trono de Deus e do Cordeiro – Ap 22:1

9ª.) É a água concedida a todo sedento – Ap 22:17

5. DESEJOU FAZER A OBRA DA EVANGELIZAÇÃO

Lc 16:27,28 “E, disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai. Pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.”

* Veja: O homem teve no inferno: Paixão missionária... Pena, que tarde demais

* Deus deu para ele na Terra: Coisas e pessoas – Coisas para serem usadas – Pessoas para serem amadas. Ele se enganou – Amou as coisas e usou as pessoas

* Infelizmente, nós gostamos mais das nossas “coisinhas” do que das almas que se perdem a cada minuto.

* Ilustr: - Qual foi o maior pecado de Jonas ? – Indiferença ao chamado ? Inércia diante da ordem divina ? Ócio ? Xenofobia ?
* R= NÃO – Falta de compaixão – Jn 4:10,11 “Tiveste compaixão da aboboreira, na qual não trabalhaste, nem a fizeste crescer; que numa noite nasceu, e em uma noite pereceu; e não hei de Eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que estão mais de cento e vinte mil homens?...”

Conclusão: Ergamos os olhos para Deus hoje, Busquemos ao Senhor enquanto se pode acha-lo, Bebamos a água viva agora, Respeitemos toda a Autoridade que Deus constituiu sobre nós e Façamos com denodo e ungencia a Obra da Evangelização - Pois a noite vem, quando ninguém poderá trabalhar.

Pr. Paulo de Oliveira
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ALTAR, TENDA E UM POÇO

ALTAR, TENDA E UM POÇO

“Isaque costruiu um altar ali e adorou a Deus, o Senhor. Armou a sua tenda naquele lugar, e ali os seus empregados cavaram um poço.”
Gênesis 26:25


Introdução:
- Os patriarcas da nação israelita, tinham vocação nômade.
- Foram peregrinos em diversos lugares.
- É interessante notar, que em todo lugar em que paravam – eles faziam tres coisas:
1ª) Edificavam um altar 2ª) Armavam sua tenda 3ª) Cavavam um poço

- Gostaria que cada de nós, na grande peregrinação da vida possa também proceder assim.
- Se posso contextualizar esta passagem BÍBLIA, diria:

1. PRIMEIRO O ALTAR – ISAQUE EDIFICOU UM ALTAR
a) Nossa vida de devoção a Deus deve vir primeiro de tudo –
Mt 6:33
b) Falhamos em não pensar em Deus ou em deixá-lo em último lugar – Sl 16:2
c) Olvidamos o fato – Que uma vida feliz começa no Altar – “O homem só é grande, quando está ajoelhado aos pés do Senhor” (John Bunyan)
d) Somos covidados para a edificação de altares (3 pelo menos)


2. EM SEGUNDO LUGAR ARMAVAM A TENDA – ISAQUE ARMOU UMA TENDA
a) A família aqui está em foco
b) Felizes os que com amor edificam seu lar – Sl 127:1
c) Vivemos dias do esfacelamento das famílias – Js 24:15
d) Armemos nossas tendas com cordas fortes: As amarras do amor, do diálogo e do entendimento
e) “Nenhum sucesso é justificável – quando há fracasso no lar”
f) Mc 2:1 – “E soube-se que Jesus estava em casa”


3. ISAQUE, EM TERCEIRO LUGAR CAVOU UM POÇO
a) Estamos na terra, com a linda missão dada por Deus para servir ao próximo.
b) Milhares de homens, desejaram entrar para a História – colocando seus nomes em pedestais opulentos... Abraão, Isaque e Jacó – fizeram História, porque cavaram poços (A geração de seu tempo e as futuras foram grandemente beneficiadas)....................(fale do valor de um poço no Oriente.....Talvez você não avalie o valor, aqui no Ocidente)

c) Ilustração: No antigo Oriente, existiam dois irmãos – Amede e Omar. Desejavam realizar algum feito, que pudesse perpetuar-lhes a memória.
Omar, erigiu um grande e lindo obelisco, e ali gravou seu nome e seus feitos.
Amede – cavou um poço no deserto, e plantou ao redor dele algumas palmeiras. Depois de algum tempo, o lugar tornou em um esplêndido Oásis, onde os beduínos cansados recebiam refrigério no meio do deserto.

Esta História ilustra dois projetos de vida. O primeiro consistiu na busca de um grande nome apenas. O segundo, nos ensina, que somente através do amor – podemos nesta vida propiciar descanso, conforto e refrigério aos nossos semelhantes

Conclusão:
• Construa um altar – seja um adorador
• Arme a tenda – cuide de tua família
• Cave um poço – seja uma benção neste mundo


Pastor: Paulo de Oliveira - Primeira Igreja "O Brasil Para Cristo" Anaplis

sábado, 12 de dezembro de 2009