Jovens revelando amigo secreto!

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domingo, 23 de maio de 2010

Conflitos Interpessoais
Gênesis 13:5 Ló, que ia com Abrão, também tinha rebanhos, gado e tendas.
Gênesis 13:7 Houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló. Nesse tempo os cananeus e os ferezeus habitavam essa terra.
Gênesis 13:8 Disse Abrão a Ló: Não haja contenda entre mim e ti e entre os meus pastores e os teus pastores, porque somos parentes chegados.
Gênesis 13:10 Levantou Ló os olhos e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada (antes de haver o SENHOR destruído Sodoma e Gomorra), como o jardim do SENHOR, como a terra do Egito, como quem vai para Zoar.
Gênesis 13:11 Então, Ló escolheu para si toda a campina do Jordão e partiu para o Oriente; separaram-se um do outro.
Gênesis 13:12 Habitou Abrão na terra de Canaã; e Ló, nas cidades da campina e ia armando as suas tendas até Sodoma.
Gênesis 13:14 Disse o SENHOR a Abrão, depois que Ló se separou dele: Ergue os olhos e olha desde onde estás para o norte, para o sul, para o oriente e para o ocidente;
Filipenses 2:14 ¶ Fazei tudo sem murmurações nem contendas,

É natural que ocorram conflitos nas relações humanas. É como o atrito que existe entre as engrenagens de um motor. Porém, há uma solução bem simples para isso: basta que o motor seja desmontado e que cada peça seja cuidadosamente guardada em uma embalagem separada. O conflito estará resolvido, mas o motor já não existirá, nem as suas inúmeras utilidades. Não haverá choques, nem desgastes. Também não haverá movimento nem produção de energia. Temos então uma solução destrutiva e inadequada.
Assim também acontece no Corpo de Cristo. Já nos primeiros anos da era cristã, aconteciam desentendimentos e colisões humanas na igreja.
Em Atos 15.39 Houve entre eles tal desavença, que vieram a separar-se. Então, Barnabé, levando consigo a Marcos, navegou para Chipre.
temos o relato de um desacordo entre Paulo e Barnabé. Outro exemplo é o que acontecia na igreja de Corinto. Paulo disse que havia entre eles dissensões
(I Cor.11.18). 18 Porque antes de tudo ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões; e em parte o creio.

O mesmo apóstolo escreveu aos gálatas comparando-os aos animais, tamanha era a agressividade entre eles
(Gálatas 5.15). 15 Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos.
Mencionamos alguns exemplos que, apesar de terem em comum a questão do conflito, têm diferenças profundas e evidentes que estão relacionadas às origens do problema. Precisamos perguntar: por quê está acontecendo esse conflito?
Vamos mencionar aqui quatro tipos de causa: pessoal, doutrinária, carnal e diabólica.
1 - Causa pessoal - Ocorre quando os conflitos se dão por uma questão de gosto, opinião, opção ou estilo individual. Por exemplo, se uma família vai viajar, alguns podem preferir a praia, outros, o campo. Esse tipo de conflito é natural, mas precisa ser bem conduzido e bem resolvido para não gerar problemas maiores. Enquadra-se nesse item o caso de Paulo e Barnabé, cuja questão foi em torno de uma viagem e se deveriam ou não levar consigo o jovem Marcos.
2 - Causa doutrinária - É o caso de haver dentro da igreja um grupo que defende uma interpretação bíblica sobre um assunto e outro grupo que entende diferente. Foi a situação da igreja de Corinto. Esse tipo de desentendimento não pode ser simplesmente desconsiderado nem sumariamente proibido. O próprio Paulo não proibiu nem poderia fazê-lo. Disse até que isso poderia ser necessário. Certamente, se surge uma heresia na igreja, é bom que surja o conflito para que o mal seja eliminado, esteja ele do lado que estiver. Quando existe um corpo estranho no organismo, como uma farpa de vidro ou um espinho, é natural que haja o inchaço, a dor, e talvez até a febre, como sinais que alertam contra uma anomalia. E assim continua até que o mal seja extirpado. Este tem sido o principal motivo do surgimento de tantas denominações evangélicas: conflitos doutrinários. Tais problemas devem ser resolvidos pelos líderes eclesiásticos, conforme modelo de
Atos 15.7,28,29. 7 Havendo grande debate, Pedro tomou a palavra e lhes disse: Irmãos, vós sabeis que, desde há muito, Deus me escolheu dentre vós para que, por meu intermédio, ouvissem os gentios a palavra do evangelho e cressem.
28 Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo, e a nós, não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias:
Para tão nobre tarefa, é mister que os líderes estejam cheios do Espírito Santo, como também é biblicamente natural que estejam
(At.6.3). 3 Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço3 - Causa carnal –O problema dos gálatas foi a carnalidade, isto é, a condução da vida e do comportamento de acordo com as inclinações da natureza pecaminosa, a qual está diretamente ligada aos desejos físicos e egoístas. Observe que o conflito de causa pessoal ou doutrinária pode ser também carnal, bastando que um dos envolvidos esteja dominado pela carnalidade. A própria heresia, que, a princípio pode surgir de uma simples falta de entendimento bíblico, pode também ser obra da carne, conforme
Gálatas 5.20 20 idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções,

É o caso de pessoas que "forçam" a interpretação de textos bíblicos para atender aos seus próprios desejos carnais. O conflito carnal entre os gálatas tinha cunho doutrinário mas parecia envolver também a cobiça por posições de destaque ou desejo de reconhecimento
(Gálatas 5.26). 26 Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros.
1 Daí surgiam as disputas dentro da igreja. Sobre esse tipo de discórdia, veja também

Tiago 4.1-2
1 ¶ De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne?
2 Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis;

4 - Causa diabólica - Muitos conflitos são, certamente, idealizados por Satanás. Ele é o maior semeador de contendas entre os irmãos, mas o que ele faz na maioria das vezes é "aproveitar a nossa lenha para fazer sua fogueira"
Provérbios 26:20
Sem lenha, o fogo se apaga; e, não havendo maldizente, cessa a contenda.. Então, os conflitos pessoais, que podem ter até uma causa natural, ou os conflitos carnais e doutrinários, podem acabar se tornando instrumento nas mãos do inimigo. O seu maior desejo é ver o povo de Deus lutando consigo mesmo, quando deveríamos, juntos, lutar contra as forças das trevas. Veja que isso foi o que ele fez no céu, até que os anjos, que antes faziam parte do mesmo exército, começaram a lutar entre si, surgindo então o exército demoníaco.

Como foi exposto no início, alguns conflitos podem ter causas naturais e outros podem até ser necessários. Contudo, o perigo sempre existe. O conflito é como o fogo. Muitas vezes utilizamos o fogo em nossas casas. Ele é necessário, útil, embora se trate de uma força destruidora. Se perdermos o controle sobre o fogo que usamos, então tudo pode ser destruído repentinamente.
O conflito precisa ser administrado, controlado, afim de que não se desenvolva numa seqüência mortal como esta: discordância, discussão, contenda, divisão, guerra.
A discordância é normal. Somos pessoas diferentes e muitas vezes teremos pontos de vista distintos e preferências divergentes. A discordância pode fazer com que cada um parta num sentido diferente. Foi o que aconteceu com Paulo e Barnabé. Cada um viajou para um lugar diferente. Entretanto, se o problema é entre marido e mulher, não é bom que cada um saia numa direção, ou, se a questão é doutrinária e existe boa intenção nas pessoas envolvidas, então será útil e necessário que se passe à discussão, a qual não é sinônimo de briga mas de debate, exposição de idéias com o objetivo de se chegar a uma conclusão proveitosa. Discutir a questão é melhor do que o silêncio, o qual pode ocultar o problema e criar inimizades.
A contenda acontece quando uma das partes quer impor a sua idéia, ou quando a parte que deveria se submeter se nega a fazê-lo
II Tm.3.8). 8 E, do modo por que Janes e Jambres resistiram a Moisés, também estes resistem à verdade. São homens de todo corrompidos na mente, réprobos quanto à fé;
A bíblia diz que "ao servo do Senhor não convém contender, mas ser manso para com todos." (II Tm.2.24). Chegamos ao nosso limite. Daí em diante, o fogo começa a se alastrar.
A divisão já é uma atitude extrema. Em alguns casos ela é correta, em outros não (Salmo 1.5; 5 Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos.

I João 2.19). 16 Evita, igualmente, os falatórios inúteis e profanos, pois os que deles usam passarão a impiedade ainda maior.


Contudo, mesmo que seja necessária, a divisão não deve ser estimulada por nós, cristãos, já que Deus não nos deu o poder para separar o joio do trigo (Mateus 13.30). O problema se agrava quando, depois da divisão, as partes querem continuar o conflito. Então, está declarada a guerra.

ADMINISTRANDO O CONFLITO

Antes de tudo, devemos perguntar: Vale a pena começar a questão?
Cada um deve fazer a si mesmo esta pergunta antes de levantar uma polêmica. Analise a causa do conflito antes de começá-lo. Será que vale a pena criar um problema no ônibus por causa de 1 centavo de troco? Quanto vale a nossa paz e a tranqüilidade da nossa consciência? Algumas pessoas acham que sempre devem brigar por seu direito. O apóstolo Paulo nos orienta que, algumas vezes, em determinados casos, é melhor o cristão sofrer algum dano do que criar uma disputa
(I Cor.6.77 O só existir entre vós demandas já é completa derrota para vós outros. Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano?
Afinal, não foi isso que Cristo ensinou, quando falou em "dar a outra face", "entregar a capa" e "caminhar a segunda milha"?
Dê a Deus a oportunidade de resolver o problema. Ore ao Senhor antes de agir ou falar.
Outro ponto a ser observado: Se você começar a questão, terá condições de levar até às últimas conseqüências, ou sairá envergonhado no meio da briga?
(Lc.14.28). 28 Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir?
Portanto, muitas vezes, o melhor é não iniciar o conflito. Muitos problemas seriam evitados se parássemos para refletir antes de começar.
No meio do caminho: Como conduzir o conflito?
Como dissemos, o conflito pode ser necessário. Nesse caso, precisamos saber administrá-lo, dirigindo bem nosso barco por entre as ondas, sem deixá-lo virar. Existe uma tênue linha que separa uma discussão sadia de uma contenda. Precisamos então ter em mente alguns limites que não ultrapassaremos. Nossas discussões deverão ser pautadas pelo respeito. Não devemos usar palavras torpes ou agressivas, pois estas têm o poder de suscitar a ira (Pv.15.1). 1 ¶ A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. Palavras mansas e sadias podem desarmar o ânimo agressivo da outra parte
Tito 2.8). 8 Linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós.
Um conflito mal conduzido resultará em ofensas e deixará marcas. Podemos expor nossas opiniões, por mais divergentes que sejam, sem usar de agressividade.
Se vamos discutir sobre alguma coisa, precisamos deixar o orgulho de fora da conversa. Em algum momento, poderá ser necessário admitir que o outro está certo. E, se não estiver, talvez possamos desistir do conflito a favor da outra parte. Logicamente, não devemos aceitar o pecado nem o erro, mas muitas vezes não é isso que está em jogo, e podemos muito bem abrir mão da nossa proposta em benefício do nosso próximo. Isso pode ser um sinal de maturidade. Veja o exemplo de Abraão que, podendo escolher a terra diante de si, deixou que Ló escolhesse primeiro. Será que as minhas idéias devem prevalecer sempre? A opinião dos outros está sempre errada? Quem pensa ou age desse modo está carente de humildade e tem a grande habilidade de criar confusões por onde anda.
Se a discussão parece não produzir acordo, então é bom que a mesma seja interrompida. Se uma das partes é autoridade sobre a outra, então caberá a essa pessoa decidir sobre o assunto, ou voltar à questão em outra ocasião.

Depois da tempestade: O que fazer?
Se a contenda aconteceu, será necessário um conserto. É natural que muitos ímpios sejam irreconciliáveis, incapazes de perdoar. Porém, não faz sentido um cristão guardar mágoa contra ninguém e, principalmente, contra outro irmão em Cristo. Não é um procedimento cristão um irmão ficar com raiva do outro, deixar de conversar, ficar "de mal". O Senhor nos mandou amar os nossos inimigos. Se não começarmos amando os nossos irmãos, como seremos capazes de amar os inimigos? Se você foi ofendido, perdoe. Não espere que o agressor venha pedir perdão. Perdoe. Seja qual for a ofensa. Perdoe. Mais do que isso Jesus sofreu, e mesmo assim perdoou. Se você ofendeu, peça perdão. O perdão é o remédio divino para os conflitos mal conduzidos e mal resolvidos. A falta do perdão torna-se uma chaga na alma. A mágoa guardada causa maior mal a quem a guardou. Se não perdoarmos aos nossos ofensores, também Deus não nos perdoará (Mt.18.35 Mt.6.12-15). Isso é muito sério. Se não perdoarmos aos nossos irmãos em Cristo, estaremos interrompendo o fluir da bênção de Deus através do Corpo de Cristo. Esse tipo de problema causa frieza espiritual. Cada membro depende do outro para receber a corrente sangüínea, assim como os galhos da videira dependem uns dos outros para receber a seiva. Se existirem bloqueios entre nós, a produção do fruto do Espírito ficará comprometida.
A Bíblia nos ensina a amar, suportar e sujeitar uns aos outros (Ef.4.1-6). O apostolo Paulo usou a palavra "suportar" porque já sabia que o relacionamento entre os irmãos teria muitas dificuldades. Contudo, não deixaremos de ser irmãos.


PRINCÍPIOS PREVENTIVOS

No início desse artigo, comparamos os conflitos interpessoais com o atrito entre as peças de um motor em funcionamento. O que podemos fazer para reduzir esse atrito e minimizar seus efeitos negativos? Lubrificar o motor. O óleo é um símbolo bíblico do Espírito Santo. Precisamos dessa unção em nossas vidas. Assim, quando formos atacados por alguém, teremos uma palavra mansa para aplacar-lhe o furor. Teremos o amor do Senhor em nossos corações, o qual produzirá sempre uma pré-disposição de aceitar os irmãos. Essa pré-disposição não permitirá o preconceito. Então, não haverá entre nós barreiras, muitas das quais se formam sem a menor razão. A operação do Espírito Santo será o antídoto contra as antipatias gratuitas e desmotivadas, e também o remédio para as mágoas e as inimizades. Esta unção nos torna capazes de renunciar, de negar a nós mesmos, considerando que o nosso irmão é superior (Fp.2.3), é digno de todo o nosso respeito e de todo o nosso apreço.
Parece até que estamos falando de uma utopia. Contudo, esse estilo de vida é a proposta de Deus para nós, afim de que não sejamos um reino dividido, mas um corpo que, unido por juntas e medulas possa crescer na presença do Senhor (Ef.4.16).
A arte de calar________________________________________
“Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para se irar”. (Tg.1.19)
É muito importante a capacidade de se comunicar de modo claro e eficiente. Contudo, saber calar também é algo valioso e ainda mais difícil.
As palavras têm um grande poder e, uma vez ditas, não podem ser recolhidas. São como flechas que, tendo sido atiradas, não podem ser contidas pelo flecheiro. Notamos, portanto, a importância do controle sobre as palavras, de modo que sejam liberadas com prudência e “economia”, pois “na multidão de palavras não falta transgressão; mas o que refreia os seus lábios é prudente” (Pv.10.19). Existem circunstâncias em que o melhor a fazer é manter o silêncio.
“Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do Senhor” (Lm.3.26).
- Quando estamos sob forte tribulação ou logo após um fracasso, temos a tendência de falar bobagens, inclusive murmurando contra Deus, como fizeram os israelitas diante das intempéries e privações do deserto (Nm.11.1-10; 14.2). No meio das dificuldades, louvemos ao Senhor e não murmuremos. “Para que a minha alma te cante louvores, e não se cale. Senhor, Deus meu, eu te louvarei para sempre” (Salmo 30.12). “Em tudo dai graças porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” (I Tss.5.18). Se não conseguimos louvar, calemo-nos.
- Quando vemos o erro, o pecado ou insucesso de outra pessoa, nossa língua parece procurar os ouvidos de alguém para contar a notícia. Se não pudermos falar algo para ajudar nosso próximo, é melhor que nos calemos. Às vezes o caso exige denúncia ou conselho, mas normalmente a questão não é essa e acabamos cometendo a maledicência e a difamação. Temos um tribunal dentro de nós: a consciência, e queremos aplicá-la sobre os outros, como se tivéssemos o direito de julgá-los e condená-los
(Tg.4.11-12). 11 ¶ Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão ou julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz. 12 Um só é Legislador e Juiz, aquele que pode salvar e fazer perecer; tu, porém, quem és, que julgas o próximo?

Dessa forma, atraímos condenação sobre nós mesmos (Tg.5.9). 9 Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados. Eis que o juiz está às portas.- Quando vemos operações sobrenaturais, uso de dons espirituais ou mesmo práticas litúrgicas no meio cristão que porventura sejam diferentes das nossas, não devemos ser apressados na crítica ou condenação. Não somos obrigados a gostar nem concordar com tudo, mas a pressa em nos pronunciarmos a respeito pode levar ao pecado. Na maioria das vezes, é melhor calar (Mt.12.22-37; At.5.33-40).
- Quando orarmos, não sejamos exagerados em nossas frases, pois podemos estar mentindo, principalmente no que diz respeito aos votos. É melhor evitá-los do que prometermos aquilo que não podemos cumprir. Tal atitude pode trazer a punição divina sobre nós.
“Chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos... Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma na presença de Deus... portanto, sejam poucas as tuas palavras. Porque, da multidão de trabalhos vêm os sonhos, e da multidão de palavras, a voz do tolo... Melhor é que não votes do que votares e não pagares. Não consintas que a tua boca faça pecar a tua carne, nem digas na presença do anjo que foi erro; por que razão se iraria Deus contra a tua voz, e destruiria a obra das tuas mãos?” (Ec.5.1-7).
“O Senhor está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra” (Hab.2.20).
“Irai-vos e não pequeis; consultai com o vosso coração em vosso leito, e calai-vos” (Salmo 4.4).
“A morte e a vida estão no poder da língua. Aquele que a ama comerá do seu fruto” (Pv.18.21)
“Por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado” (Mt.12-37).
“A palavra dita a seu tempo, quão boa é!” (Pv.15.23)
“Como maças de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo” (Pv.25.11)
“Vês um homem precipitado nas suas palavras? Maior esperança há para o tolo do que para ele” (Pv.29.20).
“Se alguém não tropeça em palavra, esse é homem perfeito, e capaz de refrear também todo o corpo” (Tg.3.2).
“O que guarda a sua boca preserva a sua vida; mas o que muito abre os seus lábios traz sobre si a ruína” (Pv.13.3).
"O que guarda a sua boca e a sua língua, guarda das angústias a sua alma" (Pv.21.23).
“Até o tolo, estando calado, é tido por sábio; e o que cerra os seus lábios, por entendido” (Pv.17.28).
Se falarmos, que seja para a edificação (Ef.4.29). Sempre que possível, nossas palavras devem ser positivas.
O domínio próprio é parte do fruto do Espírito. Que ele nos ensine a calar ou falar quando for preciso. Que não pequemos pela omissão nem pela precipitação. Que o Senhor nos dê sabedoria para administrar o poder dos nossos lábios, de modo que ele seja usado somente para a glória de Deus.